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Dicas de como aumentar a sua atenção plena
De acordo com Daniel Goleman, psicólogo e pesquisador dedicado ao conceito de inteligência emocional está é:
“A capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e dos outros, de nos motivarmos e gerirmos os impulsos dentro de nós e em nossos relacionamentos.”
(coração+cérebro) = I. E.
Sua tese é de que todas as emoções são prioritárias para a manutenção da vida, com a consciência de que não podemos controlar o que sentimos, mas sim escolher o que fazer com os nossos sentimentos.
Além disso, Goleman defende que a inteligência emocional pode ser aprendida e desenvolvida, incorporando exercícios cotidianos, como treinos em uma academia, porém voltados aos músculos mentais.
- Autoconhecimento: Reconhecer, na proposta da inteligência emocional, a consciência dos próprios pontos fortes e fracos, impulsos e humores, impacta positivamente os seus comportamentos.
Sabe aquela pausa honesta para respirar antes de se ofender facilmente com objeções e replicar a altura?
É isso. Quem exercita o autoconhecimento sabe canalizar a raiva para transformá-la em algo construtivo.
- Autorregulação: Com a prática da inteligência emocional, cuidar das emoções de forma que não sejam prejudiciais para as pessoas ou situações envolvidas se faz necessário.
Desse jeito, expressar emoções de forma madura e controlada nada mais é que uma conversa íntima com nós mesmos, a fim de evitar aprisionamentos e incômodos emocionais.
- Motivação Interna: Pessoas com alto nível de inteligência emocional são capazes de dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal, são flexíveis para encontrar meios criativos de chegar às metas, e têm o senso de demonstrar comprometimento em suas ações.
- Empatia: Todos sabemos que ao aprimorar a inteligência emocional, um grande desafio é aprender a sentir empatia, que ao contrário da simpatia, envolve realmente o compartilhamento da experiência emocional que outra pessoa está vivenciando.
Isso significa estar atento e responder genuinamente às necessidades dos outros dentro e fora dos “escritórios.”
- Habilidades pessoais: Se tem uma coisa que a inteligência emocional exercita bem em seus seguidores, é na aplicação da confiança, harmonia e respeito em gerenciar relacionamentos interpessoais e construir redes mais cooperativas e racionais e menos competitivas e conflituosas.
Considerando essas habilidades, a seguir você vai receber lições valiosas para serem cultivadas no mundo das organizações.
Por que a inteligência emocional é insubstituível nos negócios?
Em uma pesquisa produzida pelo PageGroup, em setembro de 2020, com 3 mil executivos de cargos de alta e média gestão latino-americana, a inteligência emocional foi identificada como a competência que será mais valorizada no pós-pandemia.
Os dados fazem parte do levantamento Habilidades 360°, realizado no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México, e tiveram a seguinte ordem de preferência no Brasil:
-Inteligência emocional (42,9%)
-Trabalho em equipe (38,4%)
-Comunicação assertiva (31,1%)
De acordo com a análise de Gil Van Delft, presidente do PageGroup no Brasil, essas habilidades comportamentais receberão maior relevância depois da crise, já que são mecanismos para o avanço das transações em momentos de instabilidade.
Além disso, competências técnicas úteis às diferentes áreas de atuação, também serão promovidas entre os colaboradores e lideranças de grandes empresas da América Latina, entre essas estão:
-Ser bilíngue ou trilíngue (36,80%);
-Ter domínio de processamento de dados (32,80%)
-Análise estatística (32,70%)
Como reflexo da Pandemia de Covid-19, essas habilidades serão ainda mais reconhecidas, sobretudo as que se relacionam diretamente ao mundo virtual, já que os novos modelos de trabalho, como o home office, provocam a digitalização acelerada de diversos segmentos.
Esse cenário propício à inteligência emocional reflete a importância do treinamento e posicionamento dos profissionais em saber lidar com diferentes aprendizados, em meio a imprevistos e dificuldades dos contextos que podem vir a enfrentar.
Como exercitar sua Inteligência Emocional?
Felizmente para a humanidade, existem muitas maneiras de treinar a inteligência emocional por meio da prática contínua. Aqui estão algumas delas!
A grande sacada da inteligência emocional está no treino da mente, pois não podemos controlar o que acontece conosco, nem as emoções que sentimos em um instante, mas podemos controlar como reagimos a elas, se praticarmos o direcionamento de nossos pensamentos.
Use a inteligência emocional para as pausas antes de falar, agir ou responder. Isso permite que os ímpetos iniciais desapareçam e que ocorra reflexão e raciocínio não distorcidos.
Ouça mais os outros enquanto prática da inteligência emocional.
Assim, você tira o foco das próprias carências e o desloca para as de todos, permitindo soluções assertivas que beneficiam mais pessoas.
Abuse da inteligência emocional para comunicar seus sentimentos.
Quando você estiver ofendido ou chateado, comunique-se com a parte ofensora de maneira calma e não ameaçadora, para que todos possam obter um entendimento mútuo e evitar problemas futuros.
Uma boa leitura na linguagem corporal, não verbal, é outro exercício de valor para a inteligência emocional.
Você já parou para pensar quantos recados nas entrelinhas deixou passar por não ter dado bola para um gesto ou uma expressão facial de alguém?
Outro ponto-chave da inteligência emocional é elogiar os outros e se concentrar no que há de bom neles. Essa prática incentiva a empatia e permite insights dos desejos e motivações das pessoas. Além de preparar o terreno para discussões ponderadas sobre questões difíceis, pois diminui a atitude defensiva e encoraja a abertura para ideias fora da caixa.
Aproveite a inteligência emocional para refletir sobre as críticas e buscar maneiras de crescer a partir delas. A crítica às vezes pode ser dolorosa, mas sempre pode ser aproveitada, pois nos expõe a verdadeiras perspectivas externas. Diante das críticas, pergunte-se: Como posso melhorar e crescer com isso?
Aumente a sua atenção plena junto com a inteligência emocional.
Diversos estudos e pesquisas já demonstraram que a atenção plena tem um efeito positivo sobre as nossas emoções porque enquanto vivemos o presente, nos afastamos de pensamentos negativos e utilizamos mais o pensamento lógico.
Por fim, desenvolver a inteligência emocional no meio empresarial, obviamente, não é um processo fácil, pois leva tempo e exige uma mudança de percepção, mas como diz Daniel Goleman: “os benefícios de ter uma inteligência emocional bem desenvolvida, tanto para o próprio líder quanto para a organização, fazem o esforço valer a pena.”
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